1. |
Calendário
02:04
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O que estás a produzir?
Aquele que está por vir
Ser alguém quando crescer
Morrer sem se arrepender
Escolher como se conformar
Mas já pensou em se casar com teu ódio de morrer?
Sem ter que ter por que crescer
Sem saber nem o porquê
E na tua coroação, se esquecer que vai servir
É só cantar
Sonhar, já és aquele que está por vir!
Não quero teu valor
A tua vida de mentira
Teu calendário
Teu sagrado horário
Dos projetos de consumo
Tua pressa de morrer uma vez por dia
Teu amanhã
Tua ansiedade de fugir do presente
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2. |
Pálpebras
03:04
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Espera,
O que é teu vai chegar
Se entrega ao que puder realizar
Não reza,
Por que do céu não cair
Névoa cinza até o sol sair
A escuridão é maior quando estou de olhos abertos
Mas não vou me esconder atrás de palpebras
Alerta - as cores do mundo pra enxergar
Quem dera ter mais motivos pra lutar
A trégua, não faz sentido em mim
Fé cega, será que é tão mal assim?
Idiota e cego quando estou de olhos abertos
Grudado no chão, eu sou um pedaço da minha ilusão
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3. |
Verbo
01:36
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O fio da palavra nem amola a navalha
Das carnes das putas
Toda segunda feira elas são santas agnósticas
Drenando à máquina a conta no banco ou da padaria
Ela não quer tua ajuda nem tua labuta
Ela não quer mais nenhuma palavra tua
Ela não quer nenhuma palavra tua
Ela não quer tua ajuda nem tua labuta
O fio da palavra nem amola
Nem a esmola
Mas tua carne que é da prole
Serviria, abriria um corte fundo
E talvez escaparia a amargura e o dissabor
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4. |
Transparência Do Mal
01:51
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Minha obsessao pela transparencia do mal e perfeição
Minha objeção em rimar com o óbvio
O meu impeto em esgrimar palavras
E me cortar sem nem lutar
Só quem se importa guardou meu nome
nao vou rimar
E aprender a me opor pra entao impor o obvio
Cale-se e desligue o som
A preguiça é a voz da tua surdez
Cale-se e desligue o som
A preguiça é a mae da tua surdez
esqueca tudo outra vez
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5. |
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Não precisava me importar com tua opinião sobre mim.
Não precisava planejar ser alguém
Se eu já sou e eu estou agora aqui
Sobre todas estas regras,
sob tudo que foi dito e escrito:
Meu destino que mas faz maldito.
Sobre todas essas regras eu vomito.
Escreva a regra você mesmo
a esmo, ao acaso.
Da morte e vida faça pouco caso. Se puder.
E o que vier: que venha. E vem.
Te cuspo e cuspo com desdém.
Nunca pude evitar...
Queria nunca ter que falar sobre mim...
Pra você nunca saber quem tu és
Pra não ter que que cuspir neste espelho
nem beijar os meus pés.
http://www.vagalume.com.br/jason/malditos-somos-nos-tentando-ser-nos-mesmos.html#ixzz1wBiGycld
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6. |
Symptomsternchen
02:22
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Jason Rio De Janeiro, Brazil
Jason - Rio de Janeiro - 26 anos, 7 álbuns, e centenas de shows pelo mundo. @jasonoficial - Vital _voz, FF _baixo, de Souza _bateria, Rodrigo Piccoli _guitarra
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