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Eu Tu Denis

by Jason

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1.
“O velho sótão me faz mal. Eu quero ir lá fora só pra ver o Sol, pra dizer que eu sei quem sou. Quimeras? Veras!” – Bom dia, como está? (Silêncio demais) No espelho vendo imagens de um freak show: – Responde! Reduzido a pó, como sempre: – Quer falar?! Não vem resposta, seria bom achar normal. Bem, o que restou? A voz do sótão: “tchau, Sol...” – Não escuto... estou só? É um sonho. Assim, melhor.
2.
A Crise 01:28
Não rezei e nunca tive fé num milagre que não virá. Nem açúcar tem pro meu café, passa um filme que eu não sei qual é. As memórias podem se perder sem valor, minhas roupas e os meus papéis pelo chão, pela casa, num lixo qualquer, e eu tô parado aqui na sala de estar... A crise vai voltar: A sorte não me engana mais. Vou beber só pra esquecer cinco mil contas pra pagar. Vou vender o que tiver valor, minha solidão vai me salvar. Mente insana pode me ajudar no que eu sou – só quem pensa pode não dormir por temor. Se eu sair daqui não vou deixar de usar botas de concreto pra andar. A crise vai voltar: A sorte não me engana mais.
3.
– Queria ver quem é você. Posso esperar mas eu vou sofrer. – Quer saber da minha vida? Que troca injusta, sei que vai tentar não se envolver... Eu te avisei: Posso matar. Faca já na sua cara! Na sua cara! Na sua cara! Faca! Sinto o meu fel te abater. Sou fruta podre, quem vai colher? – Por isso é que a maldade, por mais que você tente, se esconde em você e acaba com você. – Eu te avisei: Você morreu... Faca já na sua cara! Na sua cara! Na sua cara! Faca!
4.
Nunca soube pra onde ir nem aonde chegar. Nem meu Deus vai dizer, com as preces que eu fiz, mas ele sabe o que há. Vida e morte feliz eu posso esperar, eu não pretendo correr. Quem não pode sorrir, quem vive sem prazer, tem que fugir desse mal. Ele sabe o que faz. Eu não sei como vencer nem o futuro vai dizer. Vai? Vai? Vai?! Não
5.
Carne Fraca 00:41
Por que voltou? Já se vendeu e bate à minha porta? Odeia eu! Enfim, espero que mostre quem pode te compreender... Eu?! Eu sei, preciso ser forte pra não me render a você. Quem esqueceu o que falou? Quem quis contar segredos, e quem guardou? Não é seu dia de sorte, acha que eu quero te ver? Nem! Eu sei, a carne é fraca, mas vou dormir sem você!
6.
Amanheceu e o sol me acordou sem ver o que a luz precisava me dizer. Pros quintos do inferno fazer uma boa ação, eu sei que todo dia teria que fazer. Vai ver eu não sei o que fazer!
7.
Sempre levo, mesmo sem querer, no meu corpo uma história má. Não esqueço e ninguém quer saber o que o ócio pode me fazer. Eu posso sentir saudades, eu posso ficar sem paz, eu posso fazer maldades, eu posso viver sem leis. Sem paz. Quando a mente tá vazia há tempos não escolho o que vou pensar. Mas nos filmes sempre alguém se esvai, e eu me sinto como esse alguém. Eu posso sentir saudades, eu posso ficar sem paz, eu posso fazer maldades, eu posso viver sem leis. Eu posso ficar sem paz, eu posso viver sem leis.
8.
Viajei sem meu corpo noite adentro, pra testar onde eu poderia ir. Sabe o que tua alma me falou? Seu futuro é meu! Meu, meu, meu, meu! Ver. Agora eu posso ver o mal que você fez e vai fazer. Sei que, para o seu bem, o seu futuro é meu. Eu descobri que você não presta e vai agonizar até morrer. Não decidi se merece esforço: Eu posso te ajudar ou deixar sofrer...
9.
Que decepção... Ninguém vai me acusar? O silêncio não cai bem. Sei que está no ar: Quando eu quiser tombar, desaprender o que já sei, finjo que é sem querer. “Bomba que só você não perde em detonar, já que tá com a violência em outro patamar. Ri da justiça, não pensa no castigo e não sabe a maldição que herdou.” Vi que não estou tão mal, a vida é sem sal. Lindo vai ser quando inverter. Penso: “O que vou fazer?” Que decepção... Eu não vou acordar? Minha crença não vai bem...
10.
Teatro 02:11
Uma cena: Ele sai mal e não sabe o que fazer. Outra cena: Não precisa de ensaio? Vamos ver... “Ele se enganou, não interpretou. Era pra matar, preferiu morrer!” Consentir sem perceber que o papel vença você. Consentir sem perceber, sem saber nem o porquê. Comoção entrou em cena e o cenário foi pro chão. Quem diria? Imagina... Sempre soube o que fazer. Ele não pensou. Era ilusão: “Se o vilão morrer, ninguém vai sofrer!”
11.
Por ti, quem mais? Vai ver quem faz sentir a paz: Ninguém... Jamais! Já viu quem é mordaz? Amém! Quem diz ser pura fé não tem como aprender – o anil do céu esconde o cinza e tinge o fel. Seus olhos vão dizer: “Ninguém me viu, ninguém ouviu!” Eu sei de cór onde é que dói, a crença avança e nos destrói. Seus olhos vão dizer: “Cheguei ao fim, voltei só pra te ver...” E não diga que vai sem dar “adeus”? Confessa!
12.
Pra estar confuso e sem nenhuma fé, é só deixar um sonho para trás. E quem é livre pra fazer o que quer? Ninguém se importa e nada faz – eu quero é mais. Eu não! Eu não matei John Lennon e o sonho acabou. Eu não! Eu não matei John Kennedy e a guerra estourou. Quem te domina sem dizer quem é? (tem sempre alguém pra escravizar!) Quem quer um líder sempre no seu pé, seria bom andar vendado e se algemar. Eu não! Eu não matei John Lennon e o sonho acabou. Eu não! Eu não matei John Kennedy e a guerra estourou.
13.
Falei com alguém à noite, perguntei “pr’aonde vou?” Ela disse pra ser forte: Vou sentir dor... Quer saber? A velocidade já me conquistou! Eu talvez não encontre prazer no primeiro vôo, sem ar... Tenho que me conter pra não te assustar. A-ce-le-rar! – Vai dar com a cara no poste se pisar no acelerador! Você quer abusar da sorte?! Seu traidor! Quer saber? A velocidade já me conquistou!
14.
Prisioneiro 01:32
Qual é o meu extremo longe da realidade? Qual é aquela sombra que insiste em me seguir? Um muro que separa a vida da mediocridade, preciso derrubá-lo ou torcer que vá cair. Aceitar que eu não vou bem? Não, não vou compactuar! Minha ira me mantém, não preciso me entregar. Minha cabeça vai rolar, mas eu não quero correr. Às vezes perco o sono com a vida na cidade, com as pequenas coisas que infernizam minha vida. Não quero me render a toda adversidade e cada pesadelo abre mais uma ferida. Vida em Alcatraz, quanto tempo jaz. Vou deixar pra trás e arriscar: Se não há o que temer, destruir pra libertar! Minha cabeça vai rolar, mas eu não quero correr.
15.
Quebre espelhos – dá azar. Gato preto – dá azar. Sexta-feira 13 – dá azar. Ser esperto – dá azar. Cuidado ao dizer azar. Tem sal grosso pra espantar... azar? Quantas vezes eu falei azar? Sete vezes eu contei! Ninguém quer se culpar, responsabilizar. Ninguém quer se mover, assim até morrer.
16.
– Que prazer! Só vim pra ver você rogar suas preces antes de morrer. E que ilusão. Que visão triste ver você, que baba, enfumaçado, olhando pra TV! Algoz indeciso: Não vem rancor, o que fazer de arma na mão? – Não dá pra crer. Veja você: só tá pensando nesse copo que tem pra beber e já afogou o que sobrou, não quer viver. Se eu tiro a tua vida é melhor para você. Algoz indeciso: Não vem rancor, o que fazer de arma na mão?
17.
– Quem vai resolver, amparar, proteger? Quem tem o vigor pra deixar tudo bem? Ei, tem que me deixar trabalhar por você. Vê se dá. Não sei me envolver e deixar alguém assim, mal. Não tem nada a dizer? – Eu sei que posso errar. (Ilusão) Será que tem perdão? – Ninguém sabe o que faz. – Quer meu corpo? Meu desleixo vai passar...
18.
Vara Verde 02:03
Em cima do muro você não pode ficar. Você tem, você tem que optar! Vara verde.

credits

released January 1, 2002

produzido por Alexandre Griva
gravado no BPM estúdios [RJ], mixado e masterizado no Tambor estúdios [RJ] por Alexandre Griva.

jason foi: Vital [voz], Panço [guitarra], FF [baixo] e Fábio Leh-leh [bateria].

letras por FF e músicas por jason, exceto "Algoz Indeciso" [Panço], "Teatro" [Vital, FF e Bagulhão], "Vara Verde" [Fábio Calunga], “Aos Cérebros Que Estão Mal”[*] e “Confie Em Mim”[**], por FF e Panço, compostas na Alemanha durante a turne européia com ajuda de Heron e Schimi [Not Enough] nos vocais e Pedro Schoereder na bateria [*]; Dave [Not Enough] e Heron nos vocais e Santiago [No Rest] na bateria [**].

projeto Gráfico: Flavio Flock [inspirado na obra de Inge Morath e Saul Steinberg]
fotos: Marcos Bragatto.
direção de fotografia: Flavio Flock e Marcos Bragatto.
modelos: Gabriel Sinfonia e Livia Arbex
produção e figurinos: Flavio Flock, Gabriel e Livia Arbex.

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Jason Rio De Janeiro, Brazil

Jason - Rio de Janeiro - 26 anos, 7 álbuns, e centenas de shows pelo mundo. @jasonoficial - Vital _voz, FF _baixo, de Souza _bateria, Rodrigo Piccoli _guitarra

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